quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Logo no primeiro dia que seguiu a avantajada prima, Anacleto pôde constatar a rapidez com que Aurélia se deslocava em busca da confissão. Era algo que não compreendia, pois para ele esse era sempre um momento de constrangimento. Assim que a jovem se aproximou da capela, Anacleto viu o vulto de um padre assomar-se à entrada e receber a sua prima com um largo e generoso sorriso. Tratava-se do Padre Garrett, do qual já ouvira falar por várias vezes, principalmente às jovens da sua aldeia. Tinha uma figura que embora não fosse especialmente formosa, transmitia uma certa confiança.
Mal entraram o padre fechou atrás de si a porta da capela, o que além de deixar Anacleto desconfiado impediu-o de ver o que se passava no interior da mesma. Meia hora volvida e Aurélia saiu radiante, com uma expressão de felicidade que o adolescente nunca houvera visto nela.
Nas três seguintes incursões a situação repetiu-se e Anacleto nada teve para relatar a Maciel, a não ser o mesmo sorriso perturbador com que a prima saía das confissões. Foi então que Maciel sugeriu que talvez a única maneira de resolverem o mistério fosse Anacleto chegar antes de Aurélia e esconder-se na capela sem que Garrett suspeitasse de algo. Assim fez e logrou esconder-se perto do confessionário, ciente estava de que a prima não ia lá mais do que para se confessar.

sábado, dezembro 30, 2006

Confessou-lhe a sua preocupação pela debandada das mais jovens até à aldeia vizinha, entre as quais pontificava Aurélia, uma prima de Anacleto abastada de seios, os quais preencheriam sem qualquer dificuldade dois baldes de 10 litros cada.
Não era difícil imaginar com o que sonhava todas as noites Anacleto, por isso mesmo foi muito fácil a Maciel convencer o desenvolto rapaz a vigiar a sua prima durante vários dias, com o fim de investigar a razão das suas longas caminhadas para a confissão.
Assim fez Anacleto, que durante quatro dias não mais largou da sua vista a voluptuosa prima, seguindo-a para todo lado sem grande esforço, já que para ele era tarefa que cumpria com o prazer de um rapaz de 17 anos que pensava exclusivamente em poder de alguma forma vislumbrar um pedaço de seio por entre os hirsutos pêlos que inundavam as axilas de Aurélia.

sábado, dezembro 02, 2006

Passaram-se assim alguns meses, e quando finalmente chegou a ordenação do Bispo, a aldeia organizou uma festa de acolhimento ao novo padre.
A festa durou um dia inteiro, começando logo pela manhã com discursos de boas vindas por parte dos habitantes. Seguiu-se um farto almoço que só terminou pela quatro horas da tarde. O ponto alto da festa estava marcado para as sete horas, com a celebração da primeira missa ao cabo de dois anos e meio de interrupção.
A igreja estava superlotada. Até mesmo os infiéis quiseram pisar o solo sagrado para ouvir Maciel. Conhecedor destas andanças, o padre fez um discurso laudatório, enaltecendo o carácter lutador daquelas gentes e elogiando o seu espírito de sacrifício. Toda a aldeia se rendeu aos encantos de Maciel.
Os tempos que se seguiram foram os mais auspiciosos da vida de Maciel. O presbítero era adorado pelos habitantes de Canas de Senhorim a tal ponto, que todos os dias lhe eram ofertadas as mais variadas coisas.
No entanto uma coisa preocupava e de que maneira o protuberante padre: por mais que Maciel se esforçasse, as devotas de Canas de Senhorim insistiam nas suas longas caminhadas até à aldeia mais próxima para se confessarem, enquanto os homens e as senhoras mais idosas passaram a fazê-lo na sua igreja assim que o presbítero ali se instalou por ordem do Bispo.
Intrigado andou durante várias semanas o fiel servidor, até que resolveu indagar a fundo a razão do parco sucesso entre as mais voluptuosas pias, munindo-se para tal de uma das suas mais poderosas armas: a influência que invariavelmente tinha nos mais jovens, ávidos de conhecimento sobre as artes do galanteio. Para tal, numa tarde de pouca afluência, chamou a si o jovem Anacleto.
Anacleto era um jovem que em tudo fazia lembrar Ruben. Talvez por isso mesmo Maciel o interpelou, pensando saber lidar com o jovem dada a sua experiência passada em Barqueiros.

sábado, novembro 11, 2006

3º Episódio- Padre Garrett
Com a sensação de missão cumprida, Maciel decidiu em consciência continuar a sua tarefa: o apregoar da palavra de Deus. Para este efeito, abalou sem nenhum destino previamente definido, indo parar à bela vila de Canas de Senhorim.
Com espanto reparou que esta acolhedora aldeia não possuía qualquer pároco, dado que o anterior Padre Elísio tinha falecido fazia já dois anos, e o Bispo não tinha ordenado ninguém para aquelas paragens.
Os habitantes daquela vila tinham que se deslocar à aldeia mais próxima para obterem o perdão dos seus pecados, a qual distava cinco quilómetros. Era uma marcha longa e penosa, a qual deixava invariavelmente todos fatigados.
Maciel pediu de pronto autorização ao Bispo para que fosse ele o indigitado, e durante a longa espera da resposta, foi ganhando a simpatia dos homens e principalmente das mulheres de Canas de Senhorim. Aproveitou os seis meses de espera também para ler e cultivar-se com todo o tipo de leituras, desde livros de história a livros de medicina.
Não esquecendo nunca a arte na qual era especialista, foi formando o rebanho possível de devotas, pois a maior parte continuava como de costume a deslocar-se até à aldeia vizinha. E foi nestes pequenos interlúdios que Maciel foi experimentando o que hodiernamente se chama em medicina de endoscopia. É claro que não sendo possuidor dos modernos equipamentos que hoje em dia se utilizam para o efeito, o Padre apenas se fazia munir da sua viga, que naquela altura conseguia perscrutar muito mais além do que o mais moderno dos endoscópios o consegue presentemente.

sexta-feira, novembro 03, 2006

Prometeu abafar o que se tinha ali passado naquela noite em troca de um favor sexual. Maciel, habituado a este tipo de ameaças não se fez rogado. Baixou naquele mesmo instante as cuecas de Isaura, e penetrou-a tão ferozmente que apenas poucos centímetros depois, a jovem já jazia completamente satisfeita na camarata. Com um sorriso perturbante foi relatar então a morte da Madre às suas companheiras.
Dois dias volvidos, a Vila enlutou-se para assistir ao funeral de uma das pessoas mais queridas por todos. Enúmeras lágrimas foram choradas, soluçares comoventes encheram o ambiente circundante daquele que foi o mais bonito de todos os funerais a que Maciel tinha assistido.

quarta-feira, outubro 11, 2006

Em vão tentou retirar o seu magnânime pistão da boca dela. Parecia estar soldado ao esófago e segundos mais tarde Júlia sucumbiu às mãos do desesperado padre. Com um movimento repentino, Maciel recolheu o marzapo e ficou atónito, observando nervosamente o cadáver daquela que fora para ele a melhor executante de sexo oral que jamais lhe tinha passado pelas mãos, e não tinham sido poucas.
Em vão tentou recolhê-lo para dentro da sua batina, dado que o amolecimento desejado não teve correspondência. Não conseguia pensar com o seu membro hirto daquela maneira. Foi mais uma necessidade física do que psicológica que o levou a sodomizar os restos mortais da Madre.
Chegado o clímax, os seus testículos pareciam abarcar o mesmo volume que um camião cisterna, e tudo terminou rapidamente com Maciel visivelmente agastado com aquela situação. Confuso, começou a pensar num esquema coerente que o pudesse safar daquela situação tudo menos confortável, na qual se vira envolvido.
Chamou uma das freiras para lhe confidenciar o sucedido, e quando ela veio ao seu encontro, o padre contou-lhe que a Madre tinha sofrido um ataque de asma enquanto falava com ele. Isaura, assim se chamava, parecia não ligar qualquer importância ao que o padre dizia, apenas pensando em consolar o enorme desejo que sentia ao olhar a batina que escondia o que ela já sabia ser a elevação do seu ser a um patamar por ela nunca imaginado.

terça-feira, setembro 19, 2006

Sentindo saudades de ver os seus dentes tocarem uns nos outros, pediu ao pontífice que a penetrasse, já que nunca tinha experimentado tamanha sensação em toda a sua vida celibatária. Prometendo-lhe uma sensação única, Maciel colocou-a de gatas e com grande esforço conseguiu entrar num espaço cuja área repentinamente quadruplicou. Júlia gania estridentemente com as mãos segurando a estrutura metálica da cama, enquanto o padre continuava num vaivém que fazia lembrar um martelo pneumático tentando desflorar um solo granítico.
Durante cinco longos minutos não se ouviu outra coisa para além dos laivos de prazer da Madre, até que esta, já completamente estafada e farta de dar cabeçadas na parede da camarata, tornou a agarrar com firmeza o vergastim preparando-se para fazer mais um longo bochecho.
Roendo de inveja a maior das profissionais do sexo, ela continuava a sua missão quando de repente Maciel reparou que o seu Valdemar já não estava a ser alvo de qualquer espécie de carícia oral. As faces de Júlia começaram a passar de um rosa vivo para um azulado e não mais se ouvia o respirar da Madre.