terça-feira, setembro 19, 2006

Sentindo saudades de ver os seus dentes tocarem uns nos outros, pediu ao pontífice que a penetrasse, já que nunca tinha experimentado tamanha sensação em toda a sua vida celibatária. Prometendo-lhe uma sensação única, Maciel colocou-a de gatas e com grande esforço conseguiu entrar num espaço cuja área repentinamente quadruplicou. Júlia gania estridentemente com as mãos segurando a estrutura metálica da cama, enquanto o padre continuava num vaivém que fazia lembrar um martelo pneumático tentando desflorar um solo granítico.
Durante cinco longos minutos não se ouviu outra coisa para além dos laivos de prazer da Madre, até que esta, já completamente estafada e farta de dar cabeçadas na parede da camarata, tornou a agarrar com firmeza o vergastim preparando-se para fazer mais um longo bochecho.
Roendo de inveja a maior das profissionais do sexo, ela continuava a sua missão quando de repente Maciel reparou que o seu Valdemar já não estava a ser alvo de qualquer espécie de carícia oral. As faces de Júlia começaram a passar de um rosa vivo para um azulado e não mais se ouvia o respirar da Madre.