Cada vez mais excitada, a jovem via como que um rio de suco vaginal correr em direcção à faringe do padre, que quase a sufocar viu-se obrigado a interromper o que já se assemelhava a uma cascata, utilizando a técnica dos castores, mas com o seu visconde a servir de dique. Gotas de sangue de uma pureza perdida escaparam daquela profana união, indo-se depositar no benzido solo da casa do Senhor. Maciel, qual touro enraivecido apenas via no corpo de Rosalina um escarlate capote de toureiro, sobre o qual sentia uma compulsiva necessidade de investir. Segundo as palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo, a um camelo seria impossível passar pelo buraco de uma agulha. No entanto a jovem de Barqueiros era a prova viva da incongruência desta afirmação: não se tratava de um camelo, mas sim de uma imensidão de nervo que teimava em penetrar ferozmente uma cavidade tão ínfima, que espantaria até o mais optimista dos mortais. Rosalina sentia no seu âmago um misto de dor e prazer, que a levou a percorrer a uma velocidade estonteante todos os jardins do Éden, a ver todas as cores do arco-íris girarem ao seu redor até se fundirem numa só: a cor branca do líquido seminal que fez o útero da adolescente parecer um balde de ordenha. Indiferente, Maciel recolheu o seu tirante entre o quinto e o sexto botão da batina, não sem que antes tivesse limpo os despojos daquele acto de relativo prazer, dando duas roçadelas no meio dos seios de Rosalina. Esta, atordoada e com dificuldades de locomoção, abandonou a igreja pedindo a benção ao padre ameaçando-o de divulgar o sucedido caso este lhe negasse os prazeres que tornaram célebre a ilha de Sodoma. Incrédulo, o pároco anuiu com alguma apreensão colocando algumas reservas quanto ao local mais apropriado para tal acto.
Odisseias Sexuais do Padre Maciel
Entre no mundo dos amores, da corrupção, do mistério, do sexo, da acção, da intriga, da ginecologia/urologia, da actividade para anormal, da sede de vingança e do desbravar caminhos de Portugal. A próxima página tem acesso restrito às mentalidades mais sensíveis do mundo da Undernet. Boa viagem e de regresso não se esqueça de fazer uma lavagem ao cérebro e aos lençois. Obrigado...
2 Comments:
De Bocage a Vilhena de Garganta Funda a Chupa-me os Pistons, nunca vi alguém verter no papel de forma tão erudita pornografia pura e dura...
Concordo com o que o crucifixo escreveu pois, de facto, nunca antes vira alguém derramar, ao sabor da pena, num português que me lembra Vieira, pornografia tão bem retratada na sua mais genuína e material sensualidade.
Parabéns, pois, ao autor, ou autores, pelo contributo que dão à elevação literária da pornografia portuguesa.
E... hoje que há tanto onde ir buscar material bastante para romances similares e, quiçá, bem mais pesados...!!!
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